A cidade do Funchal, na Madeira, está a ser vítima de temporais, inundações e deslizamento de terrenos devido às grandes chuvas.
Não é uma catástrofe natural inevitável, mas apenas uma das consequências do mau ordenamento do território. Efectivamente, é absolutamente possível coordenar as consequências de acontecimentos naturais do género. Tem sido demonstrado em todo o mundo. Ainda que num grau bastante inferior, constata-se a diferença observada em Lisboa aquando de grandes chuvas. Antes dos trabalhos necessários terem sido efectuados, algumas zonas, como a do Baixa (que burros cheios de auto-estima de iletrados pedantes agora chamam de pombalina, como se houvesse outra), Cais do Sodré / Av. 24 de Julho e a de Benfica tinham inundações enormes mal chovia um pouco.
Os problemas do Funchal são bem conhecidos desde sempre. O temporal de 1993 foi um dos que causaram maiores estragos. O governo regional, constituído por indivíduos nascidos e criados nas ilhas está perfeitamente consciente dessa possibilidade de catástrofe. No entanto nada fez para o evitar. Ou melhor, fingiu fazer. Tanto que disso tem sido permanentemente acusado. O Bicho da Madeira respondeu às acusações de agora dizendo que se a cidade do Funchal não desapareceu por completo foi devido às canalizações feitas nas ribeiras.
Pelos resultados vemos como se comporta esse governo, que nem salvaguarda as vidas dos cidadãos. As obras necessárias deveriam ter sido efectuadas por gente competente e não contratados por modos corruptos. Assim, parte do dinheiro necessário para as ditas obras foi gasto em obras insuficiente e mal feitas, outra parte usada literalmente na corrupção e o restante para outros objectivos que davam mais votos.
No entanto, mesmo roubando, a Madeira é a segunda região nacional mais desenvolvida. Para poderem roubar mais dando menos nas vistas, o governo, porém, exige que o dinheiro que o país deveria dar a outras regiões mais necessitadas lhe seja entregue. Faz sentido?
Assim, concretamente e só desta vez, os políticos corruptos assassinaram 40 pessoas e destruiram propriedade de altíssimo valor ainda não calculado, o tudo em nome da corrupção e da conquista de votos. «Que morram os pacóvios, o que é preciso é não perdermos os tachos.» O futuro próximo nos dirá que os assassinos ficarão impunes, como de costume, ou ainda serão louvados por terem assassinado tão pouca gente. Só em Portugal! Só em Portugal, também, tudo passa e é perfeitamente admitido e aprovado pelos carneiros em que a própria «vontade popular» enunciada no Art° 1º da constituição não é ouvida nem exercida.
Não é uma catástrofe natural inevitável, mas apenas uma das consequências do mau ordenamento do território. Efectivamente, é absolutamente possível coordenar as consequências de acontecimentos naturais do género. Tem sido demonstrado em todo o mundo. Ainda que num grau bastante inferior, constata-se a diferença observada em Lisboa aquando de grandes chuvas. Antes dos trabalhos necessários terem sido efectuados, algumas zonas, como a do Baixa (que burros cheios de auto-estima de iletrados pedantes agora chamam de pombalina, como se houvesse outra), Cais do Sodré / Av. 24 de Julho e a de Benfica tinham inundações enormes mal chovia um pouco.
Os problemas do Funchal são bem conhecidos desde sempre. O temporal de 1993 foi um dos que causaram maiores estragos. O governo regional, constituído por indivíduos nascidos e criados nas ilhas está perfeitamente consciente dessa possibilidade de catástrofe. No entanto nada fez para o evitar. Ou melhor, fingiu fazer. Tanto que disso tem sido permanentemente acusado. O Bicho da Madeira respondeu às acusações de agora dizendo que se a cidade do Funchal não desapareceu por completo foi devido às canalizações feitas nas ribeiras.
Pelos resultados vemos como se comporta esse governo, que nem salvaguarda as vidas dos cidadãos. As obras necessárias deveriam ter sido efectuadas por gente competente e não contratados por modos corruptos. Assim, parte do dinheiro necessário para as ditas obras foi gasto em obras insuficiente e mal feitas, outra parte usada literalmente na corrupção e o restante para outros objectivos que davam mais votos.
No entanto, mesmo roubando, a Madeira é a segunda região nacional mais desenvolvida. Para poderem roubar mais dando menos nas vistas, o governo, porém, exige que o dinheiro que o país deveria dar a outras regiões mais necessitadas lhe seja entregue. Faz sentido?
Assim, concretamente e só desta vez, os políticos corruptos assassinaram 40 pessoas e destruiram propriedade de altíssimo valor ainda não calculado, o tudo em nome da corrupção e da conquista de votos. «Que morram os pacóvios, o que é preciso é não perdermos os tachos.» O futuro próximo nos dirá que os assassinos ficarão impunes, como de costume, ou ainda serão louvados por terem assassinado tão pouca gente. Só em Portugal! Só em Portugal, também, tudo passa e é perfeitamente admitido e aprovado pelos carneiros em que a própria «vontade popular» enunciada no Art° 1º da constituição não é ouvida nem exercida.
1 comentário:
Caro Mentiroso,
Uma boa reflexão. Apenas é pena que ela (não me refiro ao post mas ao tema) passe ao lado, ignorada, da maior parte das pessoas, habituadas que estão a tudo aceitarem como inevitável. «Tem que ser!» dizem pacientemente.
Um abraço
João
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