05/07/2010

Consequências duma Justiça Podre
Só em Portugal

A justiça em Portugal é o que todos sabem e bem. O povo não está de modo algum enganado sobre o que diz nem do que pensa, pois que é ele quem sente os resultados profundamente na carne.

A corrupção na justiça, em que tanto a sua colaboração com o poder ilegal instalado (dos designados para o parlamento pelos seus partidos, p. ex., poucos são os eleitos que para lá vão, salvo os cabeças de lista), como as suas lutas contra ele o demonstram. Juízes e magistrados organizados em bandos a que chamam sindicatos.

Têm-se chagado a fazer processos que só se imaginam e tentam por esta lástima em que a justiça se encontra. Juízes incapazes e inexperientes, rapazolas ignorantes, corruptos como o resto da sociedade. Deste modo, tentando aproveitar esta balbúrdia, confusão e desordem, alguns, não poucos, intentam processos fundados em razões loucas e contrárias a todos os verdadeiros princípios de justiça. Porquê? Simples, pelo que ficou atrás e por terem muitas vezes sido aceite por esta justiça podre.

Tentando aproveitar a onda, o último caso mais flagrante foi o da Manuela Moura Guedes. Não obstante a sua condenação formal pelo Conselho Deontológico do próprio Sindicato dos Jornalistas e da ERC, assim como as reclamações do público em geral que choveram sobre o modo asqueroso como exercia a sua profissão (sempre assim se comportou) no seu malfadado noticiário, este monstro abjecto tem o desplante de intentar um processo por difamação contra o Sócrates.

Não é que ele seja digno de dó nem de consideração especial ou pessoal, mas as suas palavras foram até demasiado moderadas nas circunstâncias que essa ordinária criou. Esperava-se dele uma reacção muito maior e não a sobriedade com que assumiu a sua defesa de direito. Note-se que é isto que interessa a este propósito, da queixa e dos antecedentes directos apenas sobre este caso. Seja o Sócrates aquilo que for ou até mesmo aquilo que se quiser que ele seja, não é isso que está em causa, mas o comportamento da energúmena. Ainda que o Sócrates (ou qualquer um) fosse 100% culpado das suas acusações, nada mudaria a este caso.

Dos países mais ou menos civilizados, só em Portugal, devido ao estado deplorável da justiça e da mentalidade em geral, alguém se aventuraria a uma tal grosseria. O traidor Mário Soares pôs uma pala aos portugueses, que agora não vêm mais longe que a cloaca castelhana. Trata-se duma das mais baixas jornaleiras trapaceiras, pedante, falsa e desinformadora, pois que em lugar de informar, como deveria fazer pela sua profissão, tenta impingir as suas opiniões e ideias do modo ordinário condenado pelas instituições citadas. É um exemplo primeiro do baixo nível a que a maioria dos seus actuais colegas desceu.

É este caso, visivelmente, um facto resultante duma conjugação entre princípios e valores demonstrados por um ser abjecto e a desgraça que reina na justiça. Embora a sua clareza, lêem-se oportunistas que tentam dar razão aos baixos sentimentos e malignidade do ser abjecto, com o único intuito de lograrem todos os que forem incapazes de fazer a distinção (e que não são poucos), unicamente por sectarismo político. Com estes pensamentos retrógrados só se pode retroceder em lugar de avançar. Não admira, pois, o estado mental a que o país chegou e que provocou a miséria. Afinal, nem é o Sócrates quem está em causa, mas o que este caso significa. É necessário partilhar os mesmos sentimentos para se poder aprová-los.



Outras referências elucidativas sobre o mesmo caso publicadas no blog da Mentira! e outros sítios:

Desinformação Generalizada

José Niza Sobre o Caso MMG – TVI

Demissões na TVI

Demissões na TVI (continuação)

Os Maiores Inimigos do Povo e do País

Comunicado do Conselho Deontológico no site do Sindicato dos Jornalistas

Comunicado do Conselho Deontológico sobre a ética dos jornalistas, já de de 2003, a que a corja não ligou.

Jornal Público

Diário de Notícias

E muitos, muitos mais... mas os fanáticos falsos não os vêm e negam-nos.



Este e outros artigos também publicados nos blogs do autor (1 e 2).

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