08/12/2010

Contra a desinformação
Em defesa da liberdade de expressão.

A acção desinformadora dos que se têm por jornalistas é a causa número um da corrupção e de outros males que afligem os países e as suas populações. Os monstros financeiros apoderaram-se da imprensa em todas as suas diversas formas.
Os políticos, em defesa dos seus interesses privados contra os nacionais e na intenção de conquistarem o poder, aliaram-se-lhes e submeteram-se-lhes. Os jornalistas, ora por sua própria vontade de acordo com este estado, ora porque isso lhes é imposto, aliaram-se também, formando um trio quase imbatível. Os governos tornaram-se mandatários da finança mundial que rouba as populações para encher os que mais têm.

Um exemplo por todos conhecido é o das guerras e distúrbios no Médio Oriente, que não pararam desde que os sionistas lá se estabeleceram. A causa de todo o mal que se passa na região, as guerras do Iraque e a afegã, assim como da destruição do World Trade Center de Nova Iorque, advêm de estes se comportarem como conquistadores do género dos castelhanos, enquanto os EUA abençoam as suas acções maléficas, incluindo a persistência no incumprimento de todas as decisões das Nações Unidas.No entanto, que nos diz a imprensa a este propósito? O costuma: mentem e encobrem.

É evidente que as revelações do Wikileaks pouco mudarão; para já. A reacção será reforçat a segurança para que a falsidade seja mais difícil, a decantar, mas serão os povos que, a médio e longo termo exercerão a pressão sobre os seus próprios governos a fim de não continuarem a ser enganados. Todos estão conscientes e convencidos de terem o direito a conhecer a verdade.

Em Portugal, por exemplo, sustentado pelo atraso intelectual, estupidez, imaturidade política e, sobretudo, pelos oportunistas fanáticos dos seus partidos que tentam desesperadamente atacar um qualquer outro que não o «seu» para que o «seu» ocupe o poder. Impossível que um tal processo seja literalmente mais estúpido, a ponto dos seus apoiantes lutem contra si próprios, a não ser que pertençam às corjas, militantes parasitas e disso tirem proveito. Obviamente, um tal procedimento só pode contribuir eficazmente para a manutenção da corrupção que eles nos dizem quererem combater, mas que, afinal, sustentam e impedem que ela seja atacada, favorecendo apenas a sua eternização pela exigência de substituir um governo corrupto por outro que não o é menos. Só um tolo não o vê, só um corrupto o nega.

Estes acontecimentos têm sido frequente e invariavelmente evidenciados na quase totalidade dos artigos publicados nos blogs do Leão Pelado e da Mentira, precisamente por serem a origem de quase todos os problemas nacionais deste âmbito. As previsões da miséria actual do país, que a crise mundial apenas agravou um pouco (que os países preparados já a estão a ultrapassar – pouco durou) foram feitas há décadas, quanto os desmiolados berravam o Portugal e ele ia ficando para trás, encontram-se no Site da Mentira.

Alguns jornalistas, poucos mas dignos e justificadamente orgulhosos da sua profissão (não como os pedantes iletrados assassinos da língua), tentam escapar-se à onda de domínio que se tem expandido. Em consequência, são marginalizados e desacreditados. Um pequeno grupo com estes princípios e que tem todavia crescido formou a Wilileaks. As suas revelações têm-nos mostrado a podridão existente ao mais alto nível mundial. São o pequeno objecto estranho no interior duma ostra, que se poderá transformar numa pérola.

A rejeições e os ataques não se têm deixado de se fazer sentir a nível mundial, rejeitando a responsabilidade dos poderosos e tentando fazer calar as vozes incómodas. Com pretextos reconhecidamente alheios ao assunto, têm tentado deitar a mão ao fundador do grupo e seu principal colaborador, o australiano Julian Assange. Magicam mesmo em assassiná-lo. É bem possível que em breve tenham êxito. Isto porém não pode parar a inércia já adquirida pelo grupo e não apenas por uma só pessoa, como tentam convencer-nos.

Não podemos deixar morrer a ostra antes evolução da pérola ter completado a sua formação. Impõe-se uma ajuda a nível mundial. Como em tudo, uma pessoa só nada pode fazer, mas como se sabe que a união faz a força é por esse caminho que se deve proceder. É o único caminho, ainda que em Portugal isso possa ser pouco compreendido devido ao atraso cívico e democrático duma população completamente amorfa num regime 100% oligárquico e mafioso, mas que aparvalhadamente se julga viver em democracia. As associações de defesa de interesses comuns, que são a bases das democracias mais reputadas, por cá nem medram. Que dizer dum tal povo que nem sabe como defender a sua própria vida e interesses?

No entanto, pensando que alguns consigam ainda (ou já...) compreender que os interesses e a necessidade de defender esse interesses são comuns, não só nacionalmente, mas mais ainda a nível mundial, recorda-se aqui um modo de ajudar a verdade a ser libertada. Que os verdadeiros jornalistas possam informar-nos, desmistificando a jornaleiragem ignóbil que coabita com o poder podre, a corrupção e os interesses financeiros contra toda a população em geral e que tudo querem dominar.

Como muitos conhecem, existe uma associação mundial que luta contra actos bárbaros – como o recente caso de defesa de lapidação da iraniana Sakineh Mohammadi ou da operação mãos limpas, no Brasil –, contra a poluição mundial, contra as grandes injustiças, pela protecção da vida animal sem a qual não poderiamos subsistir, etc., favorecendo aquilo que nos proporcionará uma vida melhor e mais digna. Trata-se da Aavaz.org, uma organização mundial que luta por tudo o que seja justo e que tem conseguido imensos triunfos servindo-se da força adquirida pela união, exercida por petições de abrangimento mundial.

A Avaz está actualmente no estado de reflexão sobre uma acção mundial de apoio à Wikileaks. Será pois, agora, a melhor ocasião de compelir a organização nessa direcção. Basta dirigir-se ao site e deixar uma sugestão nesse sentido. De aproveitar para inscrever o nome e o e-mail para receber as suas poucas comunicações, as quais são enviadas apenas quando necessário. Esta inscrição servirá, pois, para se receber o convite a uma eventual petição mundial sobre a Wikileaks.



Para sugerir o supracitado à Aavaz, na página http://www.avaaz.org/po/contact/ preencher os dados (nome, e-mail e país), escolher o tópico Sugestão de campanha, apresentar a sugestão na caixa de texto à direita e clicar no botão Enviar. Simples!

Na página de entrada (http://www.avaaz.org/po/), ao alto da página à direita, sob Membros ao redor do mundo, preencha o campo com o seu e-mail para lhe permitir a recepção da comunicação futura; o e-mail da sugestão não tem essa utilidade.


Veja ainda: http://is.gd/ij7Iy

Dois interessantes artigos em jornais dos EUA
The Economist:   http://is.gd/ijeQw
New York Times:   http://is.gd/ijf4r



Avaaz.org
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