Ouçamo-lo para o conhecermos. Ele não nos mente, somos nós que não compreendemos a profundeza dos seus discursos e onde ele quer verdadeiramente chegar. Ele é honesto e tampouco quer governar estando fora do governo e sem ter legitimidade eleitoral. É nesta abertura de espírito que devemos analisar algumas das suas frases da sua última entrevista.
Percebemos, ao longo das últimas semanas, que Portugal tinha sido conduzido a uma situação de pré-rotura financeira.
– É tão inteligente que só ao longo das últimas semanas viu algo tão claro como aquilo que o Site da Mentira! publicou há anos? Será um estúpido incapaz ou um reles impostor? Aliás, jamais poderia ser uma surpresa, constatando que há décadas que os portugueses vivem acima dos seus meios e que a dívida do estado se formou por governos incompetentes, a começar pelo do Cavaco, se endividarem para que isso fosse possível.
O PSD disse que apoiava o governo no pedido de ajuda externa que devia fazer com urgência.
– Evidentemente, sempre foi a favor, pois que esse facto lhe permitiria uma desculpa inatacável para aplicar os seus princípios neoliberais de espezinhamento dos mais pobres e o aumento do fosso entre eles e os mais ricos, alvo de uma das mais ferozes críticas dos países da UE.
O PEC 4 ficou ultrapassado 10 dias depois, quando o próprio INE revelou as contas de 2010. Sabe disto?
- Claro que alguns sabem, mas a maioria são desinformados e não conhecem. Está aqui aprova da da má fé na sua afirmação de fonte indiscutível: http://ur1.ca/3u1ow
Contou, obviamente, com a ignorância da desinformação jornaleira que não mencionou devidamente este caso. A impostora da Judite limitou-se a ajudar o vigarista a esconder estes factos reais e que o mesmo se repetiu em toda a UE.
A comissão europeia e o banco central europeu quiseram iniciar com o governo, durante semanas, aquilo que o governo disse sempre que não queria negociar e durante as três semanas que esteve em Portugal esteve a verificar quais eram as contas do estado e os compromissos. Foi em função disso que foi acertado o PEC4. Dez dias depois, o INE revelou quais eram as verdadeiras contas de 2010.
– A falsidade do último período já foi abordada acima, mas há o restante.
Então ele não declarou ainda nessa manhã que o pedido de ajuda tinha sido uma surpresa para a UE? Afinal, em que ficamos?
O governo não tem dinheiro para pagar compromissos que estavam programados há anos, para Maio e para Junho. O governo conduziu uma estratégia que redundou no país numa situação do país não suportar os compromissos a que estava obrigado.
– O Governo afirmou várias vezes que tem dinheiro para Maio, donde se trata de aumentar verdade transformando-a numa mentira, a não ser que sejam os outros quem mente. Mesmo assim, foi, no mínimo, uma afirmação no ar devidamente mal intencionada para enganar o povo.
A causa número um por que o governo não pôde continuar a financiar-se foi precisamente o procedimento do PSD. Cada vez que o monstro abria a comua, os juros aumentavam. Quando o mesmo monstro chumbou o PEC, os juros dispararam. O impostor conta agora com a amnésia geral.
Mais, o governo não conduziu estratégia nenhuma, aguentou com as consequências sem nada fazer, tal como todos os seus predecessores, sem excepção. É uma culpa que a todos atinge. Ou seja, fez mal, mas não da forma que a ele conviria denunciar.
O governo recusou a ajuda externa [no ano passado]. O primeiro-ministro… ia dizendo que Portugal não iria precisar de ajuda porque tinha condições para resolver…
– Pergunta-se de novo: Como podia o pedido de ajuda ter sido a surpresa que ele mencionou uns minutos atrás e noutra altura? Mais; se não pôde continuar a financiar-se foi devido à especulação dos juros. Então agora, com a reactivação do PEC4 que ele contestou, a que se irão adicionar mais penas para os portugueses, irá ser melhor?
O primeiro-ministro apresentou a demissão ao presidente da república quando sabia que não tinha dinheiro e que ia deixar o estado sem dinheiro para pagar os seus compromissos internacionais e preferiu que viessem outros resolver esses problemas.
- Porque escamoteou o anúncio do PM em que há muito disse que se demitiria se houvesse ajuda externa? Além disso, que outra decisão deveria tomar sem violar a constituição? Deveria ter aguardado que o presidente o demitisse? Nesta altura continuou insistindo, acrescentando mais mentiras idênticas para apoiar esta patranha, contando, como sempre, como a amnésia geral.
Aquilo que o governo propôs fazer com o PEC4 à revelia de toda a gente em Portugal… negociou congelar as pensões mais baixas em Portugal, lançar uma contribuição especial para as reformas a partir de €1500…
-Tem toda a razão, sem dúvida, mas (1) continua a querer fazer esquecer as suas intenções; (2) a não apresentar propostas, não por ter falta delas coomo o PS afirma, mas porque são ainda piores; (3) a esconder que em todos os países europeus as reformas têm um tecto, que na Suíça é de €1700/mês para todos, sem 13º nem 14º meses e ninguém pode ter mais do que uma; (4) não quer diminuir pensões nem aumentar miséria e aprova o vinda do FMI, que sem a mínima dúvida não só vai fazer isso, como ainda pior; (5) que instruiu o seu partido para votar contra diminuição dos ganhos dos políticos apresentadas na lavandaria nacional pelo PCP, sem necessidade de qualquer acordo prévio com o governo. Que é isto? Não faz lembrar a votação sobre o financiamento dos partidos? Noutras alturas diz muito bem que até hoje o estado não foi submetido à mesma austeridade da restante população. Por um lado acusa por não se fazer, por outro vota contra que se faça. Que barafunda é esta para ludibriar? É outra verdade para a qual ele vota contra quando a altura chega. De lembrar ainda que uma das críticas da UE sobre Portugal é precisamente quanto à má distribuição dos ganhos e dos impostos.
Se a nossa resposta for a de sistematicamente aumentar os impostos, retirar rendimentos aos portugueses, então eles farão a austeridade, mas não servirá para que o país volte a crescer.
- Esperemos para ver as suas propostas que de certo só podem ser neoliberais, o mesmo neoliberalismo de que a população tem justamente acusado o governo.
Quanto ao crescimento, mente de novo descaradamente, pois que não poderá havê-lo por longos anos, como está já reconhecido. É para os tolos que larga destas enormidades?
Espero que estas eleições sirvam para deixar absolutamente claro para qualquer eleitor que o que vai estar em jogo nestas eleições é uma destas possibilidades: ou o PSD lidera com um governo com maioria absoluta, isto é, para poder governar e cumprir um programa de recuperação económica, ou então, aquilo que vai acontecer é mais do mesmo com PECs a seguir a PECs sem uma economia que volte a crescer.
- Não, não vai haver crescimento, é mentira, e em nenhum caso haverá mais do que um único PEC (que mudará o seu nome falso) com pequenos ajustes. Vai imposto pelo FMI e pela EU e não não vão discuti-lo nem regatear na lavandaria nacional os partidos não lhe vão tocar nem transformá-lo. Pelo menos vão-nos poupar de ouvir os ordinários que o seu partido lá pôs. Ordinários como nunca houve em Portugal, num ciclo iniciado pela ranhosa da Manela Leiteira. Gabe-se dessa «première».
Tem o pedantismo de não admitir que não terá essa maioria de que fala, pelo menos sem bengala, e que em qualquer caso será sempre mais do mesmo por causa da ganância dos partidos colocam sempre à frente do interesse em servir o país. A todo o tempo invoca o desenvolvimento ou crescimento económico do país quando a sua impossibilidade é um facto assente e reconhecido – enorme impostura.
Após tantos desmentidos declarou finalmente que o Sócrates lhe tinha telefonado para se encontrarem e discutirem o PEC antes de ir a Bruxelas. Até agora tudo isto tinha sido negado. Estamos, pois, em face de mais outra impostura armada, sobretudo por esconder o que falaram e é aí que a importância reside. Ninguém diz mais nada, mas parece evidente que se ele não apareceu deverá ou explicar ou arcar com a culpa.
O actual primeiro-ministro não tem capacidade de diálogo.
- Com a lábia que Sócrates tem, o Coelho tem o desplante de largar esta! Seria para rir, não fosse a razão: a sua confiança na estupidez de quem quer que o ouça; dos portugueses, claro.
Já imaginou o partido socialista liderado pelo Engº Sócrates a fazer o que nós fizemos por este governo?
- Ter-se-ia imaginado há dois anos um governo tão arrogante a baixar a garimpa da maneira como o PS o fez? Porque afirmará ele o contrário?
Sobre Fernando Nobre.
Sabemos que ele conquistou um apoio muito grande de pessoas que se foram afastando da política e dos partidos.
– O que fez afastar os portugueses foi gentalha como ele, como o Sócrates, a Manela Leiteira, o Cagão Feliz e mais dos da famigerada seita neoliberal que tomou conta do PS e do PSD. Quer aproveitar os descontentes fazendo-os votar nele, por intermédio do Dr. Fernando Nobre, mas engana-se. Basta ter visto a sua página no Facebook para reconhecer como os seus ex-apoiantes o largaram em debandada. Por fim, como a página não tinha senão reclamações, acabou por ser apagada do Facebook. Era uma vergonha para ambos e foi uma decisão evidente de fazer calar o direito de expressão. Foi provavelmente um tiro que cada um deles deu no seu próprio pé.
O sacana exulta de contentamento, não só por poder finalmente fazer a miséria entre os mais pobres e aprofundar o já maior fosso entre ricos e pobres em toda a Europa, mas sobretudo por, ao fazê-lo, poder desculpar-se com as condições da ajuda externa. A expressão dos seus maus sentimentos para com quem trabalha mais e paga mais impostos.
Se há uma vantagem da tomada de posse do FMI é que finalmente alguém vai meter os juízes no seu lugar e fazer trabalhar essa corja de calões parasitas e arrogantes que se tomam por soberanos quando não passam de mandatários do soberano, que levam o dobro do tempo dos seus colegas europeus para despachar os processos. É sobretudo por sua culpa que as empresas externas não querem investir em Portugal. Após a corrupção política e jornaleira é a maior causa de corrupção e da péssima vida nacional. Não se compreende que contrariamente aos países democráticos, ninguém em Portugal possa controlar esses animais abusadores e calões, deixando-os à rédea solta. Idem com os partidos constituídos em associações de criminosos. A culpa é sobre tudo duma constituição imaginariamente democrata, mas que na realidade afasta o povo do poder e deixa-o à mercê das associações de criminosos que formam os partidos.
Outra vantagem vai ser de certo um pelo menos parcial saneamento nos roubos dos cargos políticos e o desaparecimento de um número desses antros de parasitagem que são as instituições. Mas isto não chega e tem que ser o povo a comandá-lo. É dele que a iniciativa terá que partir.
Uma das várias conclusões que ressaltam desta entrevista é que o chumbo do PEC4 pelo PSD se deveu a dois factores que ultrapassaram qualquer outro invocado: o orgulho dum bando mafioso ferido por outra família da máfia e a não desperdiçar a oportunidade de ouro para aplicar a sua política anti-social e neoliberal com uma desculpa que lhe subia assim do inferno.
Em Portugal, um bom político é qualquer um que conheça marketing, que esteja bem treinado na venda da banha da cobra, que repita aquilo que os atrasados mentais querem ouvir, sabendo misturar algumas verdades ligeiramente transformadas com mentiras monstruosas, invertendo a realidade a favor da sua seita de máfia. Isto só pode acontecer devido à incapacidade mental de reflexão e análise nos cérebros subdesenvolvidos e atrofiados dos portugueses em geral. Como se isto não chegasse, ainda se vão deixando matar como carneiros e reclamam como desmiolados. Provas gritantes são as várias justas reclamações pela falta de médico às portas dos centros de saúdes em lugar de as fazerem à porta de quem decretou essa falta. Poderá ser-se mais amnésico e estúpido? Como e por quê não hão-de os políticos corruptos e ladrões fazer tudo o que quiserem num país que é um paraíso para eles e em que só os pilha-galinhas são presos?
Tal como está, votar num partido ou noutro, pouco adianta, não há diferença sensível e serve apenas para ir passando os governos de máfia para máfia. O povo é como uma bola com que os partidos vão jogando, passando-a de mão em mão enquanto ela se vai esvaziando. Votar no PS para quê, se já sabemos como é? Votar no PSD para quê, se já sabemos como será? Como a abstenção não é recomendável, voto em branco.
Não haverá jamais democracia nem satisfação da população sem que o povo seja o soberano e não os interesses partidários formados por ladrões e criminosos que se escudam por detrás de leis que fizeram para garantir a impunidade dos seus crimes.
É uma perda de tempo contar estas tretas a leitores sem base mental para o compreender. Basta ler o que escrevem para compreender que a «democracia» de cada um não é mais do que defender a sua corja. Pobres diabos que se condenam assim a todos as variantes da miséria.
Por fim, sabendo que tudo depende da mentalidade da população em geral, devemos compreender o que a baixou a este ponto extremo. Ninguém nasce ensinado e muito se pode aprender observando as experiências dos outros, comprovadas como boas ou como más. Em Portugal, os pedantes da desinformação auto-intitulam-se de «comunicação social», nome único no mundo usado nesse sentido e que por si só expõe o vazio, a arrogância, a pretensão injustificada e a estupidez crassa dessa corja.
Em lugar de informarem simplesmente, transformam a seu gosto, fabricam notícias, mudam-lhes o sentido, fazem encenações por vezes até com intérpretes e som à medida, etc. Pior ainda do que toda esta farsa, decidem sobre aquilo que devem noticiar e relatar sempre que isso lhes convenha, escamoteando notícias e informações da mais alta importância.
Desta forma, são raros aqueles que conheçam como se vive e o que se passa nas democracias europeias. As reacções dos povos e como se põem as rédeas aos políticos, se controla a corrupção, etc. São esses desinformadores os verdadeiros culpados da ignorância popular e da mentalidade atrasada por lhe terem cortado o acesso à informação, ao desenvolvimento menta. Mais do que os próprios políticos corruptos e ladrões, são eles a causa número um da desgraça nacional,
Percebemos, ao longo das últimas semanas, que Portugal tinha sido conduzido a uma situação de pré-rotura financeira.
– É tão inteligente que só ao longo das últimas semanas viu algo tão claro como aquilo que o Site da Mentira! publicou há anos? Será um estúpido incapaz ou um reles impostor? Aliás, jamais poderia ser uma surpresa, constatando que há décadas que os portugueses vivem acima dos seus meios e que a dívida do estado se formou por governos incompetentes, a começar pelo do Cavaco, se endividarem para que isso fosse possível.
O PSD disse que apoiava o governo no pedido de ajuda externa que devia fazer com urgência.
– Evidentemente, sempre foi a favor, pois que esse facto lhe permitiria uma desculpa inatacável para aplicar os seus princípios neoliberais de espezinhamento dos mais pobres e o aumento do fosso entre eles e os mais ricos, alvo de uma das mais ferozes críticas dos países da UE.
O PEC 4 ficou ultrapassado 10 dias depois, quando o próprio INE revelou as contas de 2010. Sabe disto?
- Claro que alguns sabem, mas a maioria são desinformados e não conhecem. Está aqui aprova da da má fé na sua afirmação de fonte indiscutível: http://ur1.ca/3u1ow
Contou, obviamente, com a ignorância da desinformação jornaleira que não mencionou devidamente este caso. A impostora da Judite limitou-se a ajudar o vigarista a esconder estes factos reais e que o mesmo se repetiu em toda a UE.
A comissão europeia e o banco central europeu quiseram iniciar com o governo, durante semanas, aquilo que o governo disse sempre que não queria negociar e durante as três semanas que esteve em Portugal esteve a verificar quais eram as contas do estado e os compromissos. Foi em função disso que foi acertado o PEC4. Dez dias depois, o INE revelou quais eram as verdadeiras contas de 2010.
– A falsidade do último período já foi abordada acima, mas há o restante.
Então ele não declarou ainda nessa manhã que o pedido de ajuda tinha sido uma surpresa para a UE? Afinal, em que ficamos?
O governo não tem dinheiro para pagar compromissos que estavam programados há anos, para Maio e para Junho. O governo conduziu uma estratégia que redundou no país numa situação do país não suportar os compromissos a que estava obrigado.
– O Governo afirmou várias vezes que tem dinheiro para Maio, donde se trata de aumentar verdade transformando-a numa mentira, a não ser que sejam os outros quem mente. Mesmo assim, foi, no mínimo, uma afirmação no ar devidamente mal intencionada para enganar o povo.
A causa número um por que o governo não pôde continuar a financiar-se foi precisamente o procedimento do PSD. Cada vez que o monstro abria a comua, os juros aumentavam. Quando o mesmo monstro chumbou o PEC, os juros dispararam. O impostor conta agora com a amnésia geral.
Mais, o governo não conduziu estratégia nenhuma, aguentou com as consequências sem nada fazer, tal como todos os seus predecessores, sem excepção. É uma culpa que a todos atinge. Ou seja, fez mal, mas não da forma que a ele conviria denunciar.
O governo recusou a ajuda externa [no ano passado]. O primeiro-ministro… ia dizendo que Portugal não iria precisar de ajuda porque tinha condições para resolver…
– Pergunta-se de novo: Como podia o pedido de ajuda ter sido a surpresa que ele mencionou uns minutos atrás e noutra altura? Mais; se não pôde continuar a financiar-se foi devido à especulação dos juros. Então agora, com a reactivação do PEC4 que ele contestou, a que se irão adicionar mais penas para os portugueses, irá ser melhor?
O primeiro-ministro apresentou a demissão ao presidente da república quando sabia que não tinha dinheiro e que ia deixar o estado sem dinheiro para pagar os seus compromissos internacionais e preferiu que viessem outros resolver esses problemas.
- Porque escamoteou o anúncio do PM em que há muito disse que se demitiria se houvesse ajuda externa? Além disso, que outra decisão deveria tomar sem violar a constituição? Deveria ter aguardado que o presidente o demitisse? Nesta altura continuou insistindo, acrescentando mais mentiras idênticas para apoiar esta patranha, contando, como sempre, como a amnésia geral.
Aquilo que o governo propôs fazer com o PEC4 à revelia de toda a gente em Portugal… negociou congelar as pensões mais baixas em Portugal, lançar uma contribuição especial para as reformas a partir de €1500…
-Tem toda a razão, sem dúvida, mas (1) continua a querer fazer esquecer as suas intenções; (2) a não apresentar propostas, não por ter falta delas coomo o PS afirma, mas porque são ainda piores; (3) a esconder que em todos os países europeus as reformas têm um tecto, que na Suíça é de €1700/mês para todos, sem 13º nem 14º meses e ninguém pode ter mais do que uma; (4) não quer diminuir pensões nem aumentar miséria e aprova o vinda do FMI, que sem a mínima dúvida não só vai fazer isso, como ainda pior; (5) que instruiu o seu partido para votar contra diminuição dos ganhos dos políticos apresentadas na lavandaria nacional pelo PCP, sem necessidade de qualquer acordo prévio com o governo. Que é isto? Não faz lembrar a votação sobre o financiamento dos partidos? Noutras alturas diz muito bem que até hoje o estado não foi submetido à mesma austeridade da restante população. Por um lado acusa por não se fazer, por outro vota contra que se faça. Que barafunda é esta para ludibriar? É outra verdade para a qual ele vota contra quando a altura chega. De lembrar ainda que uma das críticas da UE sobre Portugal é precisamente quanto à má distribuição dos ganhos e dos impostos.
Se a nossa resposta for a de sistematicamente aumentar os impostos, retirar rendimentos aos portugueses, então eles farão a austeridade, mas não servirá para que o país volte a crescer.
- Esperemos para ver as suas propostas que de certo só podem ser neoliberais, o mesmo neoliberalismo de que a população tem justamente acusado o governo.
Quanto ao crescimento, mente de novo descaradamente, pois que não poderá havê-lo por longos anos, como está já reconhecido. É para os tolos que larga destas enormidades?
Espero que estas eleições sirvam para deixar absolutamente claro para qualquer eleitor que o que vai estar em jogo nestas eleições é uma destas possibilidades: ou o PSD lidera com um governo com maioria absoluta, isto é, para poder governar e cumprir um programa de recuperação económica, ou então, aquilo que vai acontecer é mais do mesmo com PECs a seguir a PECs sem uma economia que volte a crescer.
- Não, não vai haver crescimento, é mentira, e em nenhum caso haverá mais do que um único PEC (que mudará o seu nome falso) com pequenos ajustes. Vai imposto pelo FMI e pela EU e não não vão discuti-lo nem regatear na lavandaria nacional os partidos não lhe vão tocar nem transformá-lo. Pelo menos vão-nos poupar de ouvir os ordinários que o seu partido lá pôs. Ordinários como nunca houve em Portugal, num ciclo iniciado pela ranhosa da Manela Leiteira. Gabe-se dessa «première».
Tem o pedantismo de não admitir que não terá essa maioria de que fala, pelo menos sem bengala, e que em qualquer caso será sempre mais do mesmo por causa da ganância dos partidos colocam sempre à frente do interesse em servir o país. A todo o tempo invoca o desenvolvimento ou crescimento económico do país quando a sua impossibilidade é um facto assente e reconhecido – enorme impostura.
Após tantos desmentidos declarou finalmente que o Sócrates lhe tinha telefonado para se encontrarem e discutirem o PEC antes de ir a Bruxelas. Até agora tudo isto tinha sido negado. Estamos, pois, em face de mais outra impostura armada, sobretudo por esconder o que falaram e é aí que a importância reside. Ninguém diz mais nada, mas parece evidente que se ele não apareceu deverá ou explicar ou arcar com a culpa.
O actual primeiro-ministro não tem capacidade de diálogo.
- Com a lábia que Sócrates tem, o Coelho tem o desplante de largar esta! Seria para rir, não fosse a razão: a sua confiança na estupidez de quem quer que o ouça; dos portugueses, claro.
Já imaginou o partido socialista liderado pelo Engº Sócrates a fazer o que nós fizemos por este governo?
- Ter-se-ia imaginado há dois anos um governo tão arrogante a baixar a garimpa da maneira como o PS o fez? Porque afirmará ele o contrário?
Sobre Fernando Nobre.
Sabemos que ele conquistou um apoio muito grande de pessoas que se foram afastando da política e dos partidos.
– O que fez afastar os portugueses foi gentalha como ele, como o Sócrates, a Manela Leiteira, o Cagão Feliz e mais dos da famigerada seita neoliberal que tomou conta do PS e do PSD. Quer aproveitar os descontentes fazendo-os votar nele, por intermédio do Dr. Fernando Nobre, mas engana-se. Basta ter visto a sua página no Facebook para reconhecer como os seus ex-apoiantes o largaram em debandada. Por fim, como a página não tinha senão reclamações, acabou por ser apagada do Facebook. Era uma vergonha para ambos e foi uma decisão evidente de fazer calar o direito de expressão. Foi provavelmente um tiro que cada um deles deu no seu próprio pé.
O sacana exulta de contentamento, não só por poder finalmente fazer a miséria entre os mais pobres e aprofundar o já maior fosso entre ricos e pobres em toda a Europa, mas sobretudo por, ao fazê-lo, poder desculpar-se com as condições da ajuda externa. A expressão dos seus maus sentimentos para com quem trabalha mais e paga mais impostos.
Se há uma vantagem da tomada de posse do FMI é que finalmente alguém vai meter os juízes no seu lugar e fazer trabalhar essa corja de calões parasitas e arrogantes que se tomam por soberanos quando não passam de mandatários do soberano, que levam o dobro do tempo dos seus colegas europeus para despachar os processos. É sobretudo por sua culpa que as empresas externas não querem investir em Portugal. Após a corrupção política e jornaleira é a maior causa de corrupção e da péssima vida nacional. Não se compreende que contrariamente aos países democráticos, ninguém em Portugal possa controlar esses animais abusadores e calões, deixando-os à rédea solta. Idem com os partidos constituídos em associações de criminosos. A culpa é sobre tudo duma constituição imaginariamente democrata, mas que na realidade afasta o povo do poder e deixa-o à mercê das associações de criminosos que formam os partidos.
Outra vantagem vai ser de certo um pelo menos parcial saneamento nos roubos dos cargos políticos e o desaparecimento de um número desses antros de parasitagem que são as instituições. Mas isto não chega e tem que ser o povo a comandá-lo. É dele que a iniciativa terá que partir.
Uma das várias conclusões que ressaltam desta entrevista é que o chumbo do PEC4 pelo PSD se deveu a dois factores que ultrapassaram qualquer outro invocado: o orgulho dum bando mafioso ferido por outra família da máfia e a não desperdiçar a oportunidade de ouro para aplicar a sua política anti-social e neoliberal com uma desculpa que lhe subia assim do inferno.
Em Portugal, um bom político é qualquer um que conheça marketing, que esteja bem treinado na venda da banha da cobra, que repita aquilo que os atrasados mentais querem ouvir, sabendo misturar algumas verdades ligeiramente transformadas com mentiras monstruosas, invertendo a realidade a favor da sua seita de máfia. Isto só pode acontecer devido à incapacidade mental de reflexão e análise nos cérebros subdesenvolvidos e atrofiados dos portugueses em geral. Como se isto não chegasse, ainda se vão deixando matar como carneiros e reclamam como desmiolados. Provas gritantes são as várias justas reclamações pela falta de médico às portas dos centros de saúdes em lugar de as fazerem à porta de quem decretou essa falta. Poderá ser-se mais amnésico e estúpido? Como e por quê não hão-de os políticos corruptos e ladrões fazer tudo o que quiserem num país que é um paraíso para eles e em que só os pilha-galinhas são presos?
Tal como está, votar num partido ou noutro, pouco adianta, não há diferença sensível e serve apenas para ir passando os governos de máfia para máfia. O povo é como uma bola com que os partidos vão jogando, passando-a de mão em mão enquanto ela se vai esvaziando. Votar no PS para quê, se já sabemos como é? Votar no PSD para quê, se já sabemos como será? Como a abstenção não é recomendável, voto em branco.
Não haverá jamais democracia nem satisfação da população sem que o povo seja o soberano e não os interesses partidários formados por ladrões e criminosos que se escudam por detrás de leis que fizeram para garantir a impunidade dos seus crimes.
É uma perda de tempo contar estas tretas a leitores sem base mental para o compreender. Basta ler o que escrevem para compreender que a «democracia» de cada um não é mais do que defender a sua corja. Pobres diabos que se condenam assim a todos as variantes da miséria.
Por fim, sabendo que tudo depende da mentalidade da população em geral, devemos compreender o que a baixou a este ponto extremo. Ninguém nasce ensinado e muito se pode aprender observando as experiências dos outros, comprovadas como boas ou como más. Em Portugal, os pedantes da desinformação auto-intitulam-se de «comunicação social», nome único no mundo usado nesse sentido e que por si só expõe o vazio, a arrogância, a pretensão injustificada e a estupidez crassa dessa corja.
Em lugar de informarem simplesmente, transformam a seu gosto, fabricam notícias, mudam-lhes o sentido, fazem encenações por vezes até com intérpretes e som à medida, etc. Pior ainda do que toda esta farsa, decidem sobre aquilo que devem noticiar e relatar sempre que isso lhes convenha, escamoteando notícias e informações da mais alta importância.
Desta forma, são raros aqueles que conheçam como se vive e o que se passa nas democracias europeias. As reacções dos povos e como se põem as rédeas aos políticos, se controla a corrupção, etc. São esses desinformadores os verdadeiros culpados da ignorância popular e da mentalidade atrasada por lhe terem cortado o acesso à informação, ao desenvolvimento menta. Mais do que os próprios políticos corruptos e ladrões, são eles a causa número um da desgraça nacional,
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